domingo, 27 de junho de 2010

Era precisa muita paciência para aturar aquela rapaziada toda...

Foi no já longínquo ano lectivo de 1972/73 que a Prof.ª Maria Octávia me começou a aturar. Estava eu no, então, 3.º ano e, para mim, a Matemática era muito parecida com o Chinês, mas recordo a imensa paciência que sempre teve comigo. 
Nos anos seguintes, para além de Matemática, foi minha professora de Ciências, Físico-Química e Geografia. No entanto, aquilo que sempre admirei na Prof.ª Octávia foi a forma amável, carinhosa, compreensiva e amiga com que nos tratava. Era precisa muita paciência para aturar aquela rapaziada toda, mas ela fazia por consegui-la. 
Por tudo o que significou para mim, e penso que para a esmagadora maioria dos que fomos seus alunos, nunca a esqueci e estou-lhe imensamente grato. Fiquei muito feliz por vê-la no Contacto SVD e por ler o texto bonito que escreveu.  
Lembro-me de alguns dos seus filhos mais velhos, na altura ainda crianças, mas é significativo que agora estejam connosco no Sabor da Beira (FB). Isso só demonstra os valores vividos na família em que cresceram. Um abraço. 
António Rui Dias Barata


sábado, 26 de junho de 2010

nabisk: Lois & Maurício (Video)

nabisk: Lois & Maurício (Video): "– Enviado através da Barra de ferramentas do Google"nde podem apreciar

Para quem ainda não conhece, aqui fica o sítio onde podem apreciar a arte do nosso amigo Maurício. Já nos tinha deliciado por ocasião do Cabrito estonado em Oleiros e, sobretudo, nos encontros do Tortosendo.
Aqui, fica mais visível para todos.
Força Maurício!
Vens à sardinhada a Setúbal?

O que fica é a gratidão!

Quando recordo os meus tempos de seminário, recordo o Tortosendo e, recordo sempre, o Pe José Vaz.

O tempo de formação é um tempo, por excelência, de crescimento. Não podemos imaginar o nosso corpo a crescer, apenas com o desenvolvimento de alguns membros, todo o corpo deve evoluir de forma harmónica. A esta distância vejo, com maior nitidez, o processo de formação em que o Pe José Vaz nos envolveu, procurando dinamizar em nós todas as dimensões de uma estratégia educativa - do conhecimento, da espiritualidade, da cultura, do trabalho, da solidariedade e do desporto. Para cada estratégia concreta tinha objectivos bem definidos e que eram facilmente compreendidos por todos. Dava-nos um objectivo e ajuda-nos a traçar pequenas metas para o alcançar! E estava sempre presente.

Ainda me lembro da forma como conseguiu que tratássemos de uma parte da vinha do seminário, um trabalho duro! Transformou as pequenas metas diárias em grandes vitórias e reconhecia o nosso esforço todos os dias. Fazia-nos sentir orgulhosos! 
Até parece simples... e é!... "A forma mais fácil de comer um elefante é aos pedaços!"
E não é que terminamos a empreitada!

Vamos Encher o Restaurante?

Novo Restaurante:
Retiro d'Algodeia
GRANDE SARDINHADA da TERTÚLIA!
Almoço em Setúbal...
(O Zé Martins prometeu e cumpriu!)





17 de Julho:



Temos novo local,  as nossas desculpas pelo transtorno causado! Já não foi possível, nesta altura, marcar mais lugares....



Chama-se RETIRO D'ALGODEIA, tem muitos lugares e fica localizado na Estrada da Algodeia, n.º 30, mesmo junto do Estádio do Bonfim.  
(Coordenadas GPS: +38° 31' 49.81", -8° 53' 33.93")

É muito fácil de identificar uma vez que se trata do único edifício (armazém) que tem uma palmeira a sair pelo telhado!.... Há muitos lugares para estacionar nas imediações.





A hora da chamada é que se antecipou para as 12h30m - e sem falta - para que o Sr. Garcia não tenha as mesas vazias e pessoas à espera de mesa.

Não fazem preços fechados para grupos, mas a dose de sardinha fica por 5,5€, por isso com entradas, vinhos/bebidas,  sobremesas e café não deve ficar por muito mais do que os iniciais 10€. Se passar, é por uma boa causa ;-)


Lifecooler
Gastronomias
Truvo

Ver Mapa:
Clique Aqui
 

Abraço,

Zé Martins


Lista de Inscrições
01. Zé Martins
02. Vítor Baptista + Cristina
03. Fernando Carvalho
04. Pedro Baptista
05. Madeira Antunes
06. Casimiro Barata + Leonor + Bruno + Sandra + Henrique Barata (Neto)
07. Eduardo Rêgo
08. Agostinho Silva
09. Artur Santos + Edite
10. António Registo + São
11. Ricardo Figueiras + Nélia + Mariana
12. Henrique Nunes
13. Porfírio Pinto
14. Quim Portas + Rosa + Ana
15. José Manuel Portas + Lisdália
16. José Carlos Martins + Júlia
17. Nicolau Marques
18. José Miguel Teodoro

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Provincial da SVD aos Antigos Alunos!

Por iniciativa do Madeira Antunes, apresentaremos uma sequência de testemunhos de figuras transversais a muitas gerações de Antigos Alunos e que marcaram a sua adolescência e juventude.

O Pe José Antunes, por ocasião das comemorações dos 60 Anos do Verbo Divino em Portugal, dirigiu-nos amavelmente algumas palavras que aqui reproduzimos. Falar do Pe José Antunes é falar de uma vocação missionária e do homem que representa a Comunidade da SVD. Pesquisei alguma coisa e seleccionei, da página do Verbo Divino, algumas linhas, na segunda pessoa do plural, que o identificam e que nos lembram da exigência de ser Missionário e Verbita hoje!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Tempos trabalhosos, mas muito gratificantes 'in CONTACTO'

Dra. Maria Octávia Vaz


Suponho que cheguei ao Seminário no ano lectivo de 1970/71, a pedido do Sr. Padre José Garibaldi, que me apresentou a necessidade de leccionar Matemática à turma do então 5º ano liceal. Encontrei uma sala cheia de alunos que tinham bastante carência de bases de anos anteriores, mas que eram muito interessados, sempre na ânsia de preencher as lacunas existentes. 

Era preciso avançar porque havia exame no final do ano e nos anos anteriores os resultados não tinham sido famosos… 

Nesse ano melhorou-se alguma coisa, metade dos alunos conseguiram obter nota positiva e alguns fizeram-se mesmo muito bons alunos! 

E já não tenho ideia, mas creio ter ensinado também, já nesse ano, as turmas dos 3º e 4º anos. 

Os primeiros tempos foram trabalhosos, mas criei com os alunos um bom relacionamento e não me poupei a esforços. 

Não tive dificuldade em me adaptar, embora nesse primeiro ano fôssemos apenas duas senhoras, eu e a Professora D. Fernanda, que leccionava Inglês. Já havia outros leigos como os professores Diniz, Barroso, Luís Vaz, Rocha e os Drs. Jaime Abílio, Ernesto Costa e Faria, que acumulavam em escolas da Covilhã. Depois juntaram-se a Dra. Manuela e outras senhoras, bem como o Dr. Santos Dias, Manuel Marques, Pacheco e esposa, o Prof. Flávio e outros… 

Do corpo docente também faziam parte alguns sacerdotes. Foram anos muito bons, com um óptimo ambiente de trabalho e camaradagem. Recordo com saudade as festas dos alunos, com representações de teatro bem bonitas e também as festas de S. Nicolau, que deixavam os pequenitos aflitos e os mais crescidos aproveitavam para fazer as suas maroteiras…
Não esqueço aquela em que uma explosão com pólvora provocou sérios danos na mão do Jorge Martins. 

O Seminário, nesses anos, ainda estava repleto de alunos. Quando algum saía, eu aproveitava para dizer à turma que “nem todos os chamados são sempre escolhidos” e que o essencial era que cada um, no ambiente onde viesse a inserir-se, procurasse pôr em prática a vivência cristã dos anos passados no Seminário, como espero que tenha acontecido. 

Sei que muitos dos antigos alunos têm hoje lugares de relevo na nossa Sociedade e isso é para mim muito gratificante. Estive com alguns na festa de despedida do Sr. Padre Lúcio e gostei muito de os reencontrar. 

Também agradeço a Deus o contacto próximo que tive com os sacerdotes mais novos da família S.V.D. que são ainda em bom número e a quem ensinei alguma coisa… segundo creio. Que o Senhor dê a todos, neste ano sacerdotal, as melhores bênçãos. 

À Congregação estou muito grata pela amizade que me tem dispensado e faço votos de que estes 60 Anos de Vida em Portugal continuem a dar os seus frutos aqui e no mundo.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Facebook | Pe. António Nunes Sanches (tio Sanches)

Facebook | Pe. António Nunes Sanches (tio Sanches): "– Enviado através da Barra de ferramentas do Google"
Muitos de nós privámos com o Pe. Sanches, como Sacerdote, como Escuteiro, como Professor e como Amigo! 

Deixo aqui a página de um Grupo de Amigos que querem manter viva a sua memória, destacando as suas diferentes facetas, todas com um traço comum - extrema bondade e disponibilidade.

Não deixem de visitar imprimindo a vossa "voz" num eco cada vez maior de verdadeiro reconhecimento.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Facebook | Encontro dos Amigos do Verbo Divino em Tortosendo

Facebook | Encontro dos Amigos do Verbo Divino em Tortosendo: "– Enviado através da Barra de ferramentas do Google"

Este Domingo o programa é convidativo pelo Tortosendo! Os Amigos do Verbo Divino (que somos todos nós!) prometem um dia em grande, com todos os ingredientes de uma Grande Romaria, no melhor dos sentidos!

No regresso podemos, sempre, carregar um "barleiro" de cerejas! É o momento certo...

Até já!


sábado, 12 de junho de 2010

Agora, também no facebooK

Não podia deixar de ser!
Inevitavelmente, os acontecimentos passam por aqui, é mais uma forma de comunicar.

Ontem, 11 de Junho de 2010, foi criada a conta do Sabor da Beira na comunidade social Facebook. Basta terem uma conta activa ou então fazer um registo no Facebook e depois adicionar o Sabor da Beira como amigo. O resto é crescer e encontrar, sempre mais, velhas amizades! Por vezes até espanta!

Para além disso foi criada uma conta de GRUPO ligada ao perfil Sabor da Beira, onde a interactividade é mais flexível e onde todos podem participar publicando. Aderir ao GRUPO, é assim, a parte mais importante de todo o processo!

É testar! Muitas das coisas boas e das más também, já passam por aqui!


quinta-feira, 3 de junho de 2010

O Palavreado


Por: Francisco Barroso


A linguagem, que nos permite expressar os pensamentos e os sentimentos entendida, em sentido amplo, como um conjunto de sinais que permite a comunicação entre os homens, foi de longe, digo eu, a maior invenção da humanidade.

Foi a descoberta e o desenvolvimento da linguagem que permitiu ao homem criar uma poderosa e sofisticada civilização que hoje felizmente pode ser usufruída nos países ricos e que nos países pobres (pese embora a diferença abissal entre eles) é também imprescindível à transmissão da sua cultura (divindades, tradições, técnicas de caça ou de procura de alimentos…). A linguagem, aqui no sentido de cultura, é no fundo a cola que une cada grupo, cada povo ou cada nação.

Foi a linguagem escrita que permitiu ao homem guardar, acumular e transmitir o conhecimento às gerações futuras permitindo um contínuo desenvolvimento. Newton teve disso plena consciência quando refere a páginas tantas:... se eu consegui ver mais longe que os meus antepassados, foi porque pus os pés nos ombros de gigantes, os maiores dos quais foram Descartes, Kepler e Galileu…

A linguagem permitiu aos Gregos antigos (que os novos andam de rastos como nós à procura dos euros que de um momento para o outro começaram a esfumar-se), colocar pela primeira vez, no mundo ocidental, grandes questões filosóficas, para as quais ainda hoje andamos à procura de resposta. Permitiu aos Romanos criar as bases de sistema jurídico que haveria de perdurar em parte até aos nossos dias e permitiu o florescimento das artes do romance e da poesia com que nos deleitamos nas horas vagas, em que não estamos em adoração às novas divindades: a televisão e o computador.

Desde cedo se lhe reconheceu uma importância tal, que foi criada uma disciplina cujo conteúdo consiste na arte que expõe as regras para bem dizer ou falar eloquentemente, que dá pelo nome de retórica, com a qual já Aristóteles se preocupou e desde tempos imemoriais tem ocupado lugar de relevo na educação dos homens.

Em Portugal, isto já não ia bem, mas com a necessidade de elevar os indicadores estatísticos para níveis aceitáveis na Europa, a nossa Escola Pública de Retórica, que fica ali, como sabem, para S. Bento, num edifício conhecido como Assembleia da República, a par das outras escolas começaram a ir de mal a pior.

Para mostrar, a toda a gente, indicadores de que nos pudéssemos orgulhar, as escolas tradicionais inovaram no sentido de passar a sua função principal, de transmissão de conhecimentos, para a impossibilidade de chumbar os alunos. Com tal medida, os níveis de escolaridade têm efectivamente aumentado na mesma proporção da ignorância geral tendo sofrido, ultimamente, um impulso vital com as Novas Oportunidades.

Quanto à Escola de Retórica, passam horas em acesa discussão com os do Governo a dizer que vivemos no melhor dos mundos e os da oposição a contradizer, que se o Governo fosse deles o nosso mundo seria ainda melhor.

Este tipo de retórica tem como finalidade impressionar o estrangeiro, principalmente Bruxelas (a nossa última teta, desde o ouro do Brasil) dando-lhes a ideia de que isto vai devagar, mas vai e não fora a crise global seriamos hoje quase os maiores.

Este discurso já ninguém (cá dentro) leva a sério, porque a única parte em que se cola à realidade é no que diz respeito ao aumento dos impostos e isso já nem era preciso dizer porque todos temos experiência própria.

Mas isto não seria mau de todo se eu não tivesse provas iniludíveis que a moda está a alastrar descontroladamente a outros sectores. Aqui as deixo.

Eu, que não tenho onde cair morto, como vocês, aliás, sabem. Vivo do meu salário, tenho três filhos na Universidade, comprei uma casa que estou a pagar em triplicado ao banco, pago do sal à água e não é que em Dezembro último recebi uma carta dum tal João Leandro, Presidente do Conselho Executivo da AXA, que entre outras coisas me diz: num vasto leque de parceiros à sua disposição, iremos dar-lhe a conhecer benefícios específicos que temos só para si que é Cliente da AXA. Sempre a pensar na sua comodidade e bem estar…

A 21 de Maio p. p. outra carta, esta do Sr. Armando Santos, da Direcção de Marketing da Caixa Geral de Depósitos, nestes termos: Exmo. Sr. F. Barroso. O Serviço Caixa Azul proporciona-lhe um atendimento personalizado, colocando à sua disposição um Gestor dedicado que lhe apresenta soluções de conveniência e optimização do tempo desenhadas para tornar a sua vida mais fácil…

Que sorte a minha, pensei. Mas tenho andado a matutar nisto e das duas uma. Ou são os meus amigos que andam para aí a mover influências a meu favor ou então sou mesmo uma pessoa abençoada, como diz a minha mãe.

Todavia, o meu espírito não se tranquilizou e seguindo o conselho do poeta Gedeão analisei a quente, a frio e ao lume e de todas as vezes deu o que é costume. Aquilo a que eu chamo: o palavreado balofo de uma sociedade à beira do abismo.

E mais não disse, descalçou as luvas…

terça-feira, 1 de junho de 2010

Fotos - Jantar de Sexta!

Aqui vão algumas fotos que dão conta de alguns momentos captados pela câmara do José Martins.
Foram momentos de bom humor, algumas recordações, projectos para os próximos eventos e, fundamentalmente, bons momentos para fortalecer os laços que nos unem.

Por falar em próximos eventos - uma sardinhada, nos primeiros de Julho?... Vinha mesmo a calhar... Não é, Zé Martins?

O Ricardo e o Nicolau

O Tó Rui, o Registo e o Zé Duarte

O Casimiro, o Henrique e o Artur

O Vítor e o Casimiro

Uma panorâmica da mesa sem o Zé Martins!!!!

Mais um shot

Deu que pensar!
Um momento de suspense

O êxtase!
Ui!... Calma...

Securas!!!!

Zé Martins, a tua foto?