terça-feira, 25 de novembro de 2014

Jantar à Valenciana, sexta-feira (28 NOV)

Caros,
mantendo a nossa tradição e adulterando as datas pelos melhores motivos, convocam-se todos os tertulianos da zona de Lisboa e arredores para o famoso manjar de Garoupa no Forno, que só de pensar nos deixa de água na boca.

Para as inscrições podem recorrer ao FB: https://www.facebook.com/events/1564598663770329/, no evento criado para o efeito. Basta escolher VOU!

Até sexta às 20h, no lugar do costume!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

MAGUSTO em LISBOA


     Desta vez o pretexto para os antigos alunos se reunirem, na Casa SVD de Lisboa, foi o tradicional Magusto.
     Na tarde cinzenta de Sábado, dia 22 de Novembro, o pessoal foi chegando à sala reservada para o evento, saudando os que já lá estavam. Juntaram-se em pequenos grupos de animado diálogo, tecendo considerações sobre as recordações vividas no Seminário, e também acerca das experiências e problemas da vida actual.
     Era tão grande a animação, que se põe a questão e intuir o que une este grupo de pessoas, com idades diferenciadas, vindo a maioria da zona da Grande Lisboa, e outros de mais longe, e logo se concluiu que é a “chama verbita”, que continua a brilhar no interior de cada antigo aluno. Trouxeram as esposas e outros familiares e amigos, que já se habituaram a estes momentos de convívio. O número de presenças foi semelhante ao dos dois anos anteriores, sinal de estabilidade, situando-se à volta de 50 participantes.
   Uma cara nova é sempre notícia e desta vez foi o Arlindo Santos, antigo colega do Antero e do Moleiro, que apareceu após cinquenta e tal anos, mas tem acompanhado sempre a vida associativa pelo jornal. Revelou contentamento e disse ter valido a pena o esforço para vir.   
     Os três alunos da casa, que vieram ao nosso encontro são um de cada nação: Angola, Indonésia e Filipinas. No nosso tempo formavam-se missionários com destino a estas terras distantes, agora é ao contrário pois vêm de lá para a Europa.  
    O Presidente da AAVD, Eduardo Moutinho, veio do Porto para estar com sócios da Zona Sul, e inteirar-se do pulsar real da associação.
    O Leonel surpreendeu o pessoal ao vir do Fundão, sendo saudado efusivamente. Ele próprio ficou radiante ao encontrar o Antão, seu colega de curso que não via desde a saída do seminário. Ficou até ao fim, ajudando os organizadores nas arrumações.
    A logística, as castanhas, os grelhados e tudo o mais foi garantido pelos três Delegados Regionais e suas esposas, que contaram com a colaboração do Messias O Vicente a assar castanhas, Aníbal e Messias nos grelhados e Pinto na contabilidade. A mesa foi composta com o que cada um entendeu trazer para oferecer aos seus amigos. As castanhas foram chegando quentinhas, e para acompanhar jeropiga produzida no Ferro, Covilhã, que veio do Encontro do Tortosendo, adquirida por um sócio (Antero) que a ofereceu aos participantes no Magusto
    O Vítor Geraldes levou umas garrafas de vinho do Porto, melhorado através de um processo de diálise, que decorre no Instituto Superior Técnico, sob a sua alçada. Assim é tratado um produto de menor qualidade, que recupera as suas características e fica apto a entrar no mercado. O pessoal provou e gostou, pois tem um sabor agradável.
   . Faltou o Vítor Batista com a sua viola e o Freire com a concertina para animar o ambiente, mas o pessoal passou o tempo à volta das mesas conversando animadamente em pequenos núcleos. O que resultou deste encontro, foi um fortalecer dos laços de união entre os antigos alunos verbitas e seus familiares, para todos juntos continuarmos a difundir a causa missionária da Congregação do Verbo Divino.
    Depois foi a debandada, levando cada um, boas recordações do convívio com os amigos, e vontade de participar em futuras actividades promovidas pela Associação dos Antigos Alunos.
     Um agradecimento ao Pe. António Lopes, reitor da Casa de Lisboa, que nos acolheu com simpatia, bem como ao Pe. Leite, Superior Provincial, tendo ambos convivido com o grupo de participantes.

                                                                                          
António Pinto


PRESENÇAS:
Aníbal Marques
Antero Nabais Paulo
António Lobo da Silva
António Monsanto Registo
António Pinto e Olívia
António Reis
Antº Vicente Almeida e Luísa
Apolinário Mendes
Arlindo Afonso Santos
Artur Santos
Daniel Reis
Eduardo Moutinho Santos
Eduardo Rego
Filipe Seguro
Francisco C Matos e Isabel
Francisco Barroso
Francisco Jerónimo
Francisco Magueijo e Mª Jesus
Henrique Nunes
João Carlos Balão
Joaquim Bernardo Corte (parente)
Joaquim José Corista e Isabel
José Antº Delgado
José Carlos T Martins
José Magalhães e Guiomar
Leonel Feiteiro Francisco
Luís Gens Rebelo
Luís Vaz
Manuel Antão
Manuel Nobre
Manuel Peres Sanches e esposa
Messias e Natividade
Nicolau Marques
Óscar Mota
Patrick Gil Morais
Ricardo Figueira
Vítor Geraldes
Pe. António Lopes (Reitor)
Pe. António Leite (Provincial)
Pe. Carlos Coutinho
Pe. Feciciano Sila
3 alunos verbitas

TOTAL 52 pessoas: sendo 37 AA, 8 esposas, 4 Padres e 3 alunos verbitas

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pacto das Catacumbas

No dia 16 de Novembro de 1965, 40 bispos que participavam no Concílio Vaticano II reuniram-se nas catacumbas Domitila, em Roma. Inspirados pelo que estava acontecendo e que havia sido dito durante o Concílio, assinaram o que hoje é conhecido como o Pacto das Catacumbas. Com este pacto, os bispos comprometeram-se a caminhar com os pobres e a ser uma Igreja pobre ao serviço dos pobres da Igreja. Para conseguir isso, eles comprometeram-se a levar uma vida simples e renunciar a todos os símbolos do poder. Ontem,  iniciaram-se as comemorações desse acontecimento com uma Celebração da Palavra nas mesmas catacumbas. O texto continua actual e muitas das propostas que o papa Francisco tem feito à Igreja já ali se encontram. Em anexo segue o texto. Vale a pena ler, meditar e divulgar.


P. José Antunes, svd


PACTO DAS CATACUMBAS DA IGREJA SERVA E POBRE [1]
           Nós, Bispos, reunidos no Concílio Vaticano II, esclarecidos sobre as deficiências de nossa vida de pobreza segundo o Evangelho; incentivados uns pelos outros, numa iniciativa em que cada um de nós quereria evitar a singularidade e a presunção; unidos a todos os nossos Irmãos no Episcopado; contando sobretudo com a graça e a força de Nosso Senhor Jesus Cristo, com a oração dos fiéis e dos sacerdotes de nossas respectivas dioceses; colocando-nos, pelo pensamento e pela oração, diante da Trindade, diante da Igreja de Cristo e diante dos sacerdotes e dos fiéis de nossas dioceses, na humildade e na consciência de nossa fraqueza, mas também com toda a determinação e toda a força de que Deus nos quer dar a graça, comprometemo-nos ao que se segue:
1) Procuraremos viver segundo o modo ordinário da nossa população, no que concerne à habitação, à alimentação, aos meios de locomoção e a tudo que daí se segue. Cf. Mt 5,3; 6,33s; 8,20.
2) Para sempre renunciamos à aparência e à realidade da riqueza, especialmente no traje (fazendas ricas, cores berrantes), nas insígnias de matéria preciosa (devem esses signos ser, com efeito, evangélicos). Cf. Mc 6,9; Mt 10,9s; At 3,6. Nem ouro nem prata.
3) Não possuiremos nem imóveis, nem móveis, nem conta em banco, etc., em nosso próprio nome; e, se for preciso possuir, poremos tudo no nome da diocese, ou das obras sociais ou caritativas. Cf. Mt 6,19-21; Lc 12,33s.
4) Cada vez que for possível, confiaremos a gestão financeira e material em nossa diocese a uma comissão de leigos competentes e cônscios do seu papel apostólico, em mira a sermos menos administradores do que pastores e apóstolos. Cf. Mt 10,8; At. 6,1-7.
5) Recusamos ser chamados, oralmente ou por escrito, com nomes e títulos que signifiquem a grandeza e o poder (Eminência, Excelência, Monsenhor...). Preferimos ser chamados com o nome evangélico de Padre. Cf. Mt 20,25-28; 23,6-11; Jo 13,12-15.
6) No nosso comportamento, nas nossas relações sociais, evitaremos aquilo que pode parecer conferir privilégios, prioridades ou mesmo uma preferência qualquer aos ricos e aos poderosos (ex.: banquetes oferecidos ou aceitos, classes nos serviços religiosos). Cf. Lc 13,12-14; 1Cor 9,14-19.
7) Do mesmo modo, evitaremos incentivar ou lisonjear a vaidade de quem quer que seja, com vistas a recompensar ou a solicitar dádivas, ou por qualquer outra razão. Convidaremos nossos fiéis a considerarem as suas dádivas como uma participação normal no culto, no apostolado e na ação social. Cf. Mt 6,2-4; Lc 15,9-13; 2Cor 12,4.
8) Daremos tudo o que for necessário de nosso tempo, reflexão, coração, meios, etc., ao serviço apostólico e pastoral das pessoas e dos grupos laboriosos e economicamente fracos e subdesenvolvidos, sem que isso prejudique as outras pessoas e grupos da diocese. Ampararemos os leigos, religiosos, diáconos ou sacerdotes que o Senhor chama a evangelizarem os pobres e os operários compartilhando a vida operária e o trabalho. Cf. Lc 4,18s; Mc 6,4; Mt 11,4s; At 18,3s; 20,33-35; 1Cor 4,12 e 9,1-27.
9) Cônscios das exigências da justiça e da caridade, e das suas relações mútuas, procuraremos transformar as obras de "beneficência" em obras sociais baseadas na caridade e na justiça, que levam em conta todos e todas as exigências, como um humilde serviço dos organismos públicos competentes. Cf. Mt 25,31-46; Lc 13,12-14 e 33s.
10) Poremos tudo em obra para que os responsáveis pelo nosso governo e pelos nossos serviços públicos decidam e ponham em prática as leis, as estruturas e as instituições sociais necessárias à justiça, à igualdade e ao desenvolvimento harmônico e total do homem todo em todos os homens, e, por aí, ao advento de uma outra ordem social, nova, digna dos filhos do homem e dos filhos de Deus. Cf. At. 2,44s; 4,32-35; 5,4; 2Cor 8 e 9 inteiros; 1Tim 5, 16.
11) Achando a colegialidade dos bispos sua realização a mais evangélica na assunção do encargo comum das massas humanas em estado de miséria física, cultural e moral - dois terços da humanidade - comprometemo-nos:
- a participarmos, conforme nossos meios, dos investimentos urgentes dos episcopados das nações pobres;
- a requerermos juntos ao plano dos organismos internacionais, mas testemunhando o Evangelho, como o fez o Papa Paulo VI na ONU, a adoção de estruturas econômicas e culturais que não mais fabriquem nações proletárias num mundo cada vez mais rico, mas sim permitam às massas pobres saírem de sua miséria.
12) Comprometemo-nos a partilhar, na caridade pastoral, nossa vida com nossos irmãos em Cristo, sacerdotes, religiosos e leigos, para que nosso ministério constitua um verdadeiro serviço; assim:
- esforçar-nos-emos para "revisar nossa vida" com eles;
- suscitaremos colaboradores para serem mais uns animadores segundo o espírito, do que uns chefes segundo o mundo;
- procuraremos ser o mais humanamente presentes, acolhedores...;
- mostrar-nos-emos abertos a todos, seja qual for a sua religião. Cf. Mc 8,34s; At 6,1-7; 1Tim 3,8-10.
13) Tornados às nossas dioceses respectivas, daremos a conhecer aos nossos diocesanos a nossa resolução, rogando-lhes ajudar-nos por sua compreensão, seu concurso e suas preces.
                                                            AJUDE-NOS DEUS A SERMOS FIÉIS".


[1] KLOPPENBURG, Boaventura (org.). Concílio Vaticano II. Vol. V, Quarta Sessão. Petrópolis: Vozes, 1966, 526-528. Assinado nas catacumbas de Domitila, Roma, no dia 16 de novembro de 1965.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MAGUSTO - A A V D Delegação Regional – Zona Sul

Dia: 22 Novembro 2014 (Sábado) – às 15 H

Local: Casa SVD / Lisboa
Rua S. Tomás de Aquino, 15
1600-203 Lisboa – tel. 217 220 200
(Itinerário mapa…)   

         Meus caros:

   Como é tradicional, anuncia-se a realização do Magusto de S. Martinho,
para o qual se convidam todos os Antigos Alunos com seus familiares e amigos. Decide-te a participar …e poderás passar uma tarde alegre!
  
A Delegação Regional encarrega-se das castanhas assadas, chouriços, febras e pão, do vinho, sumos… e apoio logístico!
   Quem quiser trazer uma garrafa de vinho, jeropiga, queijo, presunto, petiscos regionais e sobremesas, tudo isso ajudará a compor a mesa.
           (NOTA: Um sócio já ofereceu um garrafão de Jeropiga! Bem-Haja!)
É uma boa oportunidade para os que ainda não conhecem a casa, e para os outros é sempre bom regressar onde nos recebem bem.

Solicita-se a quem tenha uma concertina ou uma viola, que traga para animar o ambiente festivo.
Desafia um amigo e venham juntos!

     Para os organizadores poderem adquirir os géneros na 5ª e 6ª Feira, agradecemos o favor de confirmação das presenças até dia 19 de Novembro (4ª F --22h) ou sendo pela Internet até às 24h. Contacta…:
--António Pinto: 214 575 118 e 963 987 686 – email: pintolivia@sapo.pt

     Para os que têm a net como elo de ligação, O BLOG Sabor
da Beira, dará todo o apoio a esta iniciativa, o que a organização agradece.
    A esses apelamos a que se inscrevam aqui no Blog…

Esperamos por vós e enviamos saudações verbitas.





Os Delegados da Zona Sul                                                                                          
Pinto, Vicente e Aníbal      

Inscrições (aqui ou no FB):

  1. Aníbal Marques
  2. António Pinto e Olívia
  3. Antº VICENTE Almeida e Luísa
  4. Daniel Reis
  5. Manuel Nobre 
  6. Eduardo Moutinho Santos
  7. Henrique Barata Nunes
  8. Chico Barroso
  9. José Freire e Anita                                                     
  10. Joaquim Bernardo Corte (Parente)
  11. Messias Gomes e Natividade
  12. António Registo
  13. Antº Lobo da Silva