sábado, 21 de fevereiro de 2009

O Grande Derby


A Turma A, já tem autorização para ver, os do 5º Ano também... era um frenesim até chegar a autorização explicita... "podem ver"!

Muitas vezes era um jogo de gato e do rato, alguns Perfeitos gostavam de "jogar" mais do que outros, mas eram horas, minutos de agonia até ao veredicto final. Havia sempre os "culpados" pela demora, os das tropelias do costume, mas lá se arranjava tudo, entre negociações e cedências e "promessas" de arrependimento, rapidamente esquecidas pois, para alguns, não havia nada de mais "saboroso" que uns desvios da "regra"!

Bom, voltemos ao derby, e reparem que estou a escrever (agora) em cima do acontecimento, tinha enchente certa na sala de TV, lugares marcados, guardados, camisolas e casacos pelo chão, pelo ar, palavreado menos próprio, insinuações, apostas, troca de galhardetes, discussões inflamadas, prognósticos rasos de fanatismo... bofetada quando as posições endureciam e os argumentos faltavam.

Até ao apito inicial, era um nunca mais parar de emoções, traduzidas por todo o tipo de comportamentos que libertavam o espírito e nos aproximavam na partilha daquele momento, mais que não fosse, porque só havia uma TV!

No final, era o silêncio e o retomar das rotinas que nos tornaram no que hoje somos, com uns derby's pelo meio.

Vou sair, agora, a correr, para apanhar o meu lugar!
... uma vez mais!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Está bem... façamos de conta

Está bem... façamos de conta.

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?).

Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo. Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês.

Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu.

Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo.

Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda).

Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal.

Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores.

Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso.

Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa.

A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos...

in JN, 09.02.2009

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ildefonso Gonçalves MOLEIRO


Regressou a Portugal o Ildefonso Gonçalves MOLEIRO, após 12 anos em Angola ao serviço do BPI.

Está agora no aconchego do seu lar junto dos seus familiares. Já tem possibilidade de conviver com os seus amigos e antigos colegas verbitas.

Ele foi o 1º Presidente da Direcção da AAVD, tendo estado presente na Escritura de constituição da Associação no Cartório Notarial de Salvaterra de Magos, sendo Notário o nosso colega Dr. António Reis. Nos primórdios da Associação, o Moleiro foi um grande entusiasta e animador dos encontros regionais na Zona Sul.

Entoando canções populares e lançando desgarradas criava à sua volta um ambiente de alegria e entusiasmo. Daqui o saudamos efusivamente e pedimos que volte a participar nas actividades no âmbito da AAVD.


Estamos de braços abertos para te voltar a acolher.
Um grande abraço de amizade,
António Pinto

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Os Macacos e os Mercados Financeiros

Uma vez, num lugarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por €10 cada. Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos. O homem comprou centenas de macacos a €10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça. Aí, o homem anunciou que agora pagaria €20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça. Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. A oferta aumentou para €25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça. O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por €50!



Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria o seu assistente cuidando da compra dos macacos. Na ausência do homem, o assistente disse aos aldeões: "Olhem todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender-vos por €35 e, quando o homem voltar da cidade, vocês podem vender-lhe por €50 cada. "Os aldeões, espertos, pegaram nas suas economias e compraram todos os macacos do assistente. Eles nunca mais viram o homem ou o seu assistente, somente macacos por todos os lados "E assim se transformou um animal (mamífero e ecológico...) num produto tóxico!!!


Abraço e BFS

Fernando Carvalho

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Parte IV - Afinal havia um vídeo!

Graças ao José Martins, temos imagens dinâmicas (bi'n'otérmicas) de um dos momentos mais "vivos" do pós-jantar. Vejam se descobrem alguém que não estivesse a falar?...
... pois é, como é que o pessoal se entendia?
Só encontro uma resposta: - A tal "alquimia"!

Jorge (mano), podes fazer uma tese sobre o tema: "A capacidade humana de dizer, escutar e entender, tudo em simultâneo!"

Um estudo mais atento sobre este vídeo pode trazer aturadas revelações à humanidade.



Uma vez que estão muito envergonhados ou ocupados para publicar o que vos vai na "alma", podem enviar os vossos artigos, comentários para "carmobaptista@gmail.com", eu publico!

Como diz o artigo único desta nossa tertúlia e como o Fernando Carvalho reforçou no seu comentário mais recente... "sem responsabilidades colectivas, mas com a consciência individual de que todas as coisas se fazem, apenas, e se cada um se empenhar!".

Por isso, meus amigos toca a participar! Temos vários temas abertos:
  • Solidariedade
  • Desporto
  • Teatro
  • Olhares
  • Memórias
  • Música (não esqueçam o Maestro Rosa Soares... Dó, Si, Lá Sol, Sol, Lá, Si, Dó!!! Os primeiros acordes de bandolim de muitos de nós!)
  • (...)
Quem não tem, no cantinho da saudade, uma memória?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Parte III - A "alquimia" que nem "Fausto" sabia!

Lentamente, todos os lugares ficaram ocupados, aqui e ali alguns entreolhares medindo um parceiro quase desconhecido foram perdendo receios e pouco depois, todos se conheciam, mesmo aqueles que nunca se tinham visto. Era a tal “alquimia” que nos une que começava a funcionar.

E foi vê-los, de língua solta e voz saltitante, revendo os lugares da memória, das referências comuns, das amizades ainda ofuscadas pela poeira do tempo. Mas foi apenas esperar pelo momento de dar umas “espanadelas”, levantar a poeira e deixar brilhar as cores da amizade. Os elos criavam-se entre os presentes e através dos ausentes.

A refeição começava, ao ritmo da conversa, afinal era apenas o meio que serviu de “jogo” para o nosso convívio. E as horas correram mansas, igual que as águas do Zêzere, do Ocresa ou do Côa debaixo de qualquer ponte, num final de tarde de verão. Mas não nos deixemos hipnotizar por tanta mansidão, no fundo dos seus leitos, as correntes empurram-nas para o mar. Assim foi o nosso tempo, danado, enganou-nos a correr! Mas, ainda assim, houve tempo para algumas surpresas (surpreendentes)!

No auge das voltas, curvas e cruzamentos das conversas, vinham nomes à “baila”, o Zé Duarte, o Man’el Cardoso, entre tantos outros. Eis que um “maduro” se lembra de fazer uns telefonemas e trazer mais uns quantos até ao nosso convívio. As tecnologias, hoje permitem-nos esta proximidade... mas tudo isto não passaria de um episódio sem história, não fosse uma enorme coincidência! Quando o Man’el Cardoso foi contactado, pensando-se que estava por Castelo Branco, onde reside actualmente, surpresa, das surpresas, estava a escassos metros de distância do local onde nos encontrávamos. E, foi vê-lo voar e entrar de rompante sala dentro, causando uma alegria geral e a confirmação de que este mundo é mesmo pequeno! Esteve enquanto pode, mas o que valeu foi a sua pronta presença, que confirma a tal “alquimia” do primeiro parágrafo.

Obrigado pela tua visita amigo Man’el!
(Vejam bem, só agora me dei conta que não estou na foto! Pois não, fui eu que a tirei!... Será da "alquimia"?)










Daniel, fica descansado, tenho guardadas umas fotos para o nosso Lux Mundi, onde vamos ter a Reportagem.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Parte II - Wellcome Drink

O momento da chegada era revelador de uma concentração de beirões nas redondezas do Hotel, do Vasco da Gama, da Estação do Oriente... As vias principais encontravam-se cortadas, como sabem e foi largamente divulgado, dada a grande afluência de fans ao local. Assim, a entrada teve que se realizar pelas traseiras do edifício, longe das câmaras dos paparazzi e da “fúria” dos fans. Era ouvi-los pelo telemóvel: “... mas onde é que fica isso? Eu já estou aqui... ando às voltas, às voltas... enfim, beirões em Lisboa!

Mas lá chegaram, uns, depois outros, depois outros e finalmente o reencontro! Juntaram-se vinte, o nosso Pinto contou-os a todos, com dificuldade, pois eles não paravam, como podem ver pelas fotos.

Perguntarão, porque é que alguns estão em mais fotos que outros? Simples, tem só que ver com o tempo de exposição, hora de chegada e depois dá nisto. Mas nada de atrasos, tudo a (seu) tempo. Depois há sempre quem tenha uma atracção especial por lentes, são coisa que ficam.

Foi um momento tranquilo, de apresentações, de recordações, de tudo o que nos povoa as memórias e nos projecta, assim como somos, no presente. Formámos um puzzle, onde ainda faltam muitas peças. Mas um puzzle começa, apenas, com a primeira peça e, depois, vão juntar-se-lhe outra e outra, até que se torna um desafio cada vez maior e motivador.

Wellcome!








Esta é a única foto com legenda porque tem "estória": O "Invejoso" e o "Invejado"










Presenças: - António Casimiro Barata - António Joaquim Fernandes - António Pinto - António Rui D Barata - Artur M Santos - Daniel Reis - Fernando Carvalho - Francisco Barroso - Henrique Barata Nunes - José Antº Cruz Delgado - José António Martins - José Man. B Eusébio - José Miguel Teodoro - José Simão P Quelhas - Luís Garcia - Nicolau Marques - Óscar Mota - Ricardo Figueira - Vítor Baptista - Vítor Gaspar.

- Meus senhores, vamos entrando para a sala, ocupem os seus lugares que o "filme" terá início dentro de momentos... e que momentos! Aguardem!

obs: se clicarem por cima de qualquer foto, podem vê-la com mais detalhe ou guardá-la!