Agostinho Silva
Lá apareceram todos… não são precisos muitos gestos para se perceber de onde vieram. Nestes encontros, costumo dizer que as esposas também dever estar presentes, pelo menos uma vez ou outra; para perceberem porque é que nós somos assim. Para mim, vários desconhecidos, mas muito rápido partilhamos o que nos vai na alma, sendo que eu prefiro sempre sentar-me junto aos mais desconhecidos, que mais não seja para falar Jarmelo (aquela doença).
Foi logo a primeira coisa que proclamei: sentem-se longe dos conhecidos, e ainda mais longe de familiares (é que a família já nem nos pode suportar e ainda tem que nos aguentar nestes dias de transe espiritual?!).
A Cristina do Victor Baptista (amada do; como se fosse uma citação – não uma excitação), fez o favor de recordar um episódio de há quase 25 anos, em que eu armado em valentão, não comi as sandes depois de dar sangue… e ao sair do hospital de S. José… desmaiei (Cristina, há fraquezas de “políticos” que não se devem expor na praça pública… vocês haviam de ter visto a Cristina há 25 anos… quem é que não desmaiava??!! Ainda por cima, eu teria um ano ou dois de votos…).
Sardinha para as mesas, arregaçadas as mangas, e era vê-los a comer e chupar os dedos. Uma aventura daqui, uma história dali e lá se despachou o assunto. Eis que para surpresa geral, um espontâneo, irrompe na sala e zás!! Corazón que palpita por su amada; UN PAÑUELO DE SILENCIO, traca traca traca (castanholas)… cavalos e passeio romântico em Sintra (quem não se lembra dos efeitos sonoros dos Folhetins radiofónicos??). A casa só não veio abaixo, porque está muito estruturada!
Aqui há que fazer uma ressalva ao restaurante: não tinham bebidas de tampa larga… é grave! Teve que esse tal espontâneo, recorrer-se de um bar ali ao lado, para se “surtir” de tampas largas (acho que vereis em Vídeo brevemente esse tal momento “YOUTUBE” que vai arrasar nos tops de visualizações!!).
Finda a “faena”, toca à retirada. Já fora do restaurante, reparo numa figura, que todos chamavam Pedro, mas que num primeiro momento, era para mim, um desconhecido. Fixei-o, e atirei: Tu és o Pedro Baptista?? O Pedro que foi meu “perfeito” no 2º ano? Ao que ele respondeu: sou… e tu não és o Agostinho, és o AMORIM (era assim que nós às vezes ficávamos com os nomes ou dos irmãos ou das terras, eu era o Amorim mais novo). Gostei de rever o Pedro! Ele ao que parece também ficou muito satisfeito de ver que aquele miúdo tímido, aos poucos se transformou num (algumas vezes) exagero de extrovertido.
O Fernando Carvalho, convidou-nos para um “quarto de hora” na Charneca da Caparica… lá aceitei. Mas afinal o que é um “quarto de hora” para um homem que faz a gestão de “200 quartos de dormir”? lá fomos nós até aos aposentos do Fernando Carvalho. Tivemos que beber “umas coisas” e comer as “especiarias”… conversar, falar e rir até que outras obrigações de relógios nos fizeram desfazer a “súcia”.
Lá tive que provar os maranhos!!! a sua amada (do Fernando), embora pareça impossível, ainda é mais gira que a minha!! Mas o Fernando merece! foi um previlégio, que ele me tenha levado a Setúbal, trocámos uns minutos de conversa como todos sabereis... O Fernando é um grande HOMEM, e reconhecemos os dois: AS BASES FORAM os anos na SVD.
Caro Agostinho!
ResponderEliminarNão foste dar sangue ao Hospital de S. José, foi ao Hospital da Ordem Terceira. Mas o local pouco importa. Aproveito só para enaltecer o teu gesto nobre e dizer que o meu pai, continua rijo e fez no dia 10 deste mês, 80 anos, depois da 12ª intervenção cirúrgica e mais umas tantas transfusões de sangue!
Dar sangue é uma outra forma de dar "Gracias a la Vida", ajudando outros a ter mais vida.
Gracias amigo!
Vítor Baptista
Realmente foi bem empregue o dia!
ResponderEliminarPelas sardinhas, pelos encontros, pelo prazer de receber quem vem de longe, de muito longe...
Parabéns ao mordomo Zé Martins! Deve ter passado a noite na pesca para haver sardinha para tanta gente...
Abraço
Hoje, ao reler o texto, reparei em algumas gafes... Vê-los (não velos, mas acho que isto tem influências da Volta à França) e há uns Á al revés...) queiram desculpar...
ResponderEliminarAg da Silva
Caro Agostinho,
ResponderEliminarAlém da alegria, contagiante, que espalhas junto das pessoas, és uma pessoa cativante. Gostei muito de te conhecer. Imagina que no domingo o meu Neto queria ir à festa daquele senhor da "mosca". Tudo dito.
Um abraço
Casimiro Barata