O Artur aos comandos de um magusto especial
Só para ver o Artur a
manejar a “sanfona”, já teria valido a pena o esforço de todos quantos, amigos
verbitas, se deslocaram à casa da SVD, em Lisboa, para participar no magnífico
magusto, anualmente organizado pela delegação da Associação de Antigos Alunos
do Verbo Divino. Mas todo o resto -- castanhas, convívio e o concerto, em
especial—foi um acréscimo de mais valias, que a todos agradou e que,
obviamente, só pede repetição. Para o ano há mais.
Como é sabido, há um grupo operacional de veteranos, e
especialmente, as suas esposas, que assumem a tarefa organizativa a sério, de
modo a que ninguém possa assacar defeitos. E assim aconteceu, felizmente, uma
vez mais.
Assadas a preceito, as castanhas da qualidade “martainha”, que eram gradas, sãs,
saborosas e doces foram eleitas pelos presentes como “as melhores de sempre” nestes eventos. Isto deveu-se à experiência
dos organizadores, que já têm tarimba e procuram melhorar ano apos ano.
O rumo de muitos antigos alunos verbitas, na tarde de 24 de
Novembro, que esteve molhada, foi a Casa SVD de Lisboa, na Rua São Tomás de
Aquino. Para tornar a atividade mais atrativa e proporcionar, além do convívio,
um clima de diversão e alegria, os organizadores esmeraram-se na elaboração do
programa, apresentando uma surpresa na parte recreativa. A animação esteve a
cargo do Grupo de Concertinas Águias Vermelhas, da Charneca da Caparica/Almada,
que atuou graciosamente por intermedio do Artur Santos, sócio da AAVD, que toca
no grupo. Estiveram dez tocadores de concertinas e um no bombo. A partir das 17h e durante uma hora apresentaram
modas do seu vasto repertório, inspirado nas danças e cantares dos arraiais
minhotos, e ainda cantigas populares, como a Laurindinha e Eu ouvi o Passarinho.
Esquecendo mazelas e tristezas foi uma alegria ver
improvisados pares de dançarinos a rodopiar. A
encerrar a atuação do grupo, o José Freire, ao som das harmónicas, com a sua peculiar graça e descontração, entoou uma canção com colaboração da assistência.
encerrar a atuação do grupo, o José Freire, ao som das harmónicas, com a sua peculiar graça e descontração, entoou uma canção com colaboração da assistência.
Todos conhecem a
dedicação do Artur à causa verbita. Ele esteve no arranque da atividade do BLOG
Sabor da Beira, com jantar no Hotel Olissipo em 30 de janeiro de 2009, onde se
combinou celebrar o 1º aniversário em Oleiros, no ano seguinte. Nos aniversários
comemorados em Lisboa ele marcou sempre presença. No lanche dos acordeonistas,
os petiscos e vinho do Artur e as sobremesas da irmã e esposa, Celeste e Edite,
presentearam quem nos divertiu e encantou com as suas músicas. Ainda comi um
pedaço do “manjar dos deuses”, a torta de laranja da Dª Edite. Comparável só a
torta de amêndoa da Dª Lia!
O evento foi amplamente divulgado por email, no Facebook e
por carta a quem não usa as novas tecnologias, e para compor o grupo alguns
telefonemas de última hora. Em boa verdade, esperava-se maior adesão dos seguidores
do Blog Sabor da Beira, mas o impedimento do Vítor Batista e do Óscar Mota,
terá afastado alguns dos seus comparsas. Refira-se que o receio de não
encontrar pessoal contemporâneo dos bancos do seminário, se resolve telefonando
a dois ou três amigos a combinar a ida conjunta e fica ultrapassada a questão! Na
logística estiveram os delegados: Aníbal e Messias nos grelhados, Vicente nas
castanhas, o Pinto na contabilidade e, a fornecer as mesas, a Olívia e a Luísa.
Para compor a mesa farta e variada em que nada faltava, os
sócios trouxeram vinho de qualidade e jeropiga caseira, com as doçuras a cargo
das senhoras.
Refira-se que o saldo apurado reverte para a missão do Liupo,
na província de Nampula em Moçambique, para compra de
géneros a utilizar pelas mães para confecionarem
comida na cozinha da missão, para ali alimentarem seus filhos. Os 115€
apurados valem mais de oito mil meticais, quantia que chegará para um mês de
compras.
O Pe. David Sampaio foi o anfitrião que nos acolheu, pois é
uma referência tanto para os seus antigos colegas de estudo, bem como para os
educandos a quem transmitiu o seu vasto saber com a bonomia que lhe é peculiar.
O Pe. Leite com a sua alegria e poder de
comunicação com todos dialogou, com a simplicidade que o caracteriza, apesar de
estarmos perante o Superior Provincial da comunidade verbita portuguesa, que
ele entende como serviço e não um poleiro. E como a conversa descambou para o
galinheiro, despede-se com um abraço para todos o António Pinto.
PRESENÇAS:
Albertino Antunes e Glória
Antero Nabais do Paulo
Aníbal Marques
Antº Casimiro Barata e Leonor
António Dias Gama
Antº Paulos, Luna e 2 cunhadas
António Registo
António Pinto e Olívia
António Santos Aleixo
Antº Vicente Almeida e Luísa
Arlindo Santos
Artur Santos, Edite e irmã dele
Daniel Reis, Lia e amiga
Eduardo Moutinho Santos
Fernando Dias Martins e Mª Carmo
Francisco Magueijo
Henrique Nunes
Joaquim José Corista e Isabel
José Carlos T Martins e Júlia
José Freire e Anita
José Magalhães
José Miguel Teodoro
José Morgado e filho Ricardo
Manuel Manalvo e neta Ema
Manuel Nobre
Manuel Peres Sanches
Messias, Natividade e casal amigo
Porfírio José S Pinto e Júlia Bogado
Virgílio dos Santos Fernandes
Pe. António Leite
Pe. Carlos Coutinho
Pe. David Barbosa
TOTAL: 53 pessoas: sendo 29 AA, 13 esposas, 6 fam/amigos,
1 criança, 3 Padres e ainda… 10
tocadores de concertina
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