sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mensagem para os "Tortúlios" do Irmão Zé Amaro

Verde, verde até cansar

jesus-amaro

Caros “tortúlios”,
1.Obrigado pela vossa generosidade, traduzida no almoço e na ajuda financeira para a casa do Cardoso.
O repasto estava saboroso e abundante e o dinheiro, posso garantir-vos, que vai ser gasto com parcimónia.

2. Sobre a jornada de confraternização outros falarão melhor do que eu. Porém, tenho a dizer-vos que gostei muito de encontrar gente vinda de tantos lugares diferentes sob a bandeira de uma simples sigla: SVD. Sigla que tem força e capacidade suficientes para motivar e juntar tanta gente pelo simples prazer de estar, de estar uns com os outros. E para coisas, aparentemente, tão comezinhas como conversar, recordar, cantar, ver-se, comer...
Gostei da “medronheira”, gostei do almoço e gostei das pessoas. Hoje, só estas são capazes de me levar a “andar quilómetros”.

3. No regresso, subindo a serra do Moradal na direcção da ISNA de Oleiros dei comigo a olhar os pinhais e o mato. Tudo tão verde e silencioso, que até feria os ouvidos e os olhos. Verde, verde até cansar! Meditei no encontro e fui lembrando quem esteve presente e na alegria que senti nas pessoas (exs e outros). Os tempos de SVD foram mesmo uma graça para muita gente, ao longo destes 60 anos. E há ainda muita gente com capacidade de gratidão e reconhecimento. Olhando o pinhal, pensei no que seriam muitos de nós se não tivéssemos frequentado a SVD! Resineiros, agricultores, pastores, emigrantes, serradores, mineiros, pedreiros, professores, bancários, gestores, sei lá... E tantas outras profissões possíveis, mas não seríamos, seguramente, as pessoas que somos hoje. Melhores? Até é possível! Mas, se calhar, não tão melhores...

4. A casa do Cardoso está em andamento. Não com a velocidade que desejaríamos, mas com a calma e a paciência dos que não desistem daquilo em que acreditam!

2 comentários:

  1. Caro Zé.
    Obrigado pela tua prosa. Também eu me revejo nas tuas palavras, não fosse eu mais um do pinhal... Os jovens de hoje em dia (não que eu seja muito velho...) não fazem ideia como eram os tempos então, dos anos 60, 70 e 80 sem escolas e meios para onde irmos!
    Não pude estar presente, com escrevi ao Vitor, porque os afazeres profissionais se sobrepuseram, no entanto acompanhei-vos em espírito... Um grande abraço para todos.
    Tó Natário

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  2. Caro Zé,
    Obrigado pelas palavras que dirigiste a todos os "Tortúlios" e toda a crónica do dia que está publicada, quero dizer, da nossa parte, que foi com grande alegria que partilhamos a tua companhia!

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