sábado, 21 de julho de 2012

Pe Lúcio Brandão - Não podemos estar tristes!

Um homem bom, só pode estar bem. Onde quer que esteja, está a fazer bem e junto do Pai está certamente feliz. 
Pe Lúcio, 3 de Novembro 2009, Lisboa. Entre amigos...
Finalmente conquistou o lugar porque lutou todo a sua vida, por isso, só podemos ouvir o Hino à Alegria para celebrar a sua memória, mesmo que as palavras se nos embarguem e as lágrimas teimem em correr. É a melhor homenagem que podemos prestar ao homem que tratou da semente do que hoje somos, que regou com a sua sabedoria o nosso crescimento. Um exemplo, um modelo de santidade, que os que com ele tiveram o privilégio de crescer, podem aproveitar para completar mais dignamente a sua existência. Se morrer significa deixar um legado de amor, quem pode ter medo de uma morte assim, sem nunca a desejar! A sua entrega aos outros é a sua expressão impar, a marca única, de alguém que passou pela vida, para servir, para se entregar a uma missão nobre, consagrada e desprendida. Nunca, entre aqueles que conheço, a palavra "vai"... teve um significado tão intenso, tão preenchido, tão vivido. Hoje, para o Pe Lúcio, teve o seu capitulo final aqui na terra ao lado de todos os amigos que o amavam, para começar uma "nova vida" onde nos aguarda após esta passagem. Esta é a felicidade de todos os que NEle crêem.

Recordando os últimos momentos entre nós, portugueses, que amou como aos seus... deixo-vos com as últimas palavras que nos dirigiu no dia 3 de Novembro de 2009, horas antes de partir para o Brasil. 
Até para isso fomos escolhidos!.. Para sermos mais dignos do seu exemplo, do seu apelo e da sua memória.

"Valeu a pena...", querido Pe Lúcio!

Obrigado!

Para todos nós, deixou as suas palavras sentidas e únicas!



2 comentários:

  1. Belas e sentidas palavras! Um testemunho comum a todos os que com ele tivemos a sorte de viver, numa fase determinante para as nossas vidas, que influenciou a melhor parte do nosso futuro! Um reconhecido obrigado...

    ResponderEliminar
  2. O Pe. Lúcio mudou muitas vidas. Foi buscar-nos às nossas terras e sem a sua passagem por lá, nem sequer teríamos estudado.
    Depois, tratava-nos as maleitas que nos atacavam ciclicamente. Quando nos internava na Enfermaria, nunca se ia deitar sem uma última visita, já no silêncico da noite, indo junto de cada cama saber se estava tudo bem com cada um de nós.
    Era um gigante, também na sua dimensão humana.

    ResponderEliminar

O seu comentário é muito importante.
Obrigado