terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Magusto Lisboa - Nov 2008

A crónica, certamente, será feita no Lux Mundi pela pena do nosso Daniel, muito melhor que eu o faria aqui. Mas, fica em aberto, se o Daniel quiser escrever qualquer coisa sobre o magusto ou o que seja... nem precisa de ser convidado. Este espaço também é seu.

Por gentiliza do Daniel vamos poder antecipar algumas fotos do nosso magusto deste ano, bem organizado, bem recheado e bem frequentado!

Ora vejam! Só falta colocar as legendas com alguns dos nomes dos participantes correspondentes aos números das fotos. Isso podem fazê-lo nos comentários ao post, eu, depois completo.



Foto 1
Estarei a ver bem? Sou mesmo eu, o Bitor Gapar!... - Vitor, lá estás tu... diz o Fernando Carvalho. - Há alguma dúvida? Diz o Vitor Baptista!

Foto 2
Este sei quem é! O amigo Oscar na "debulha"


Foto 3
De copo em "riste" Xico Barroso, à esquerda o Fernando Carvalho e o Zé Manel Portas, de costas à direita o Registo e a sobrancelha do Vitor


Foto 4
As damas e o cavalheiro: João Ferreira e esposa, a Cristina com o filho do casal Ferreira ao colo. Um fofo!


Foto 5
Bidarra & Bidarra (O copo tem sumo!)


Foto 6
Pinto, ao centro, vai identificar os restantes companheiros!

Foto 7
O Daniel, ao centro, vai ajudar-nos a identificar este grupo de amigos. (Minha senhora, não precisa de ter vergonha, estão todos muito bem!)
Foto 8
Fico a aguardar comentários sobre a exclusividade desta foto!

Isto saiu um pouco tipo Caras, OLA ou coisa parecida. Mas é diferente, ninguém nos pagou para ir à festa...

3 comentários:

  1. De facto as fotos do magusto estão muito bem. Parabéns ao fotógrafo! A participação no blog é que é fraquita. Espero que no jantar do cabrito haja mais aderentes!!! Abraço
    Fernando Carvalho

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  2. Fantástico Fernando!...Um comentário é um comentário.

    Já agora, podes revelar-nos mais um pouco acerca dessa secular forma de preparar o cabrito - ESTONADO. A sua origem, as tradições... Os saaabores, os aaaaaaroooomaaas!

    (Já viste! Este pessoal tem MEDO de "teclar", não percebo!...)
    Vitor

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  3. Pois, meu caro, aqui vai a receita:

    Cabrito Estonado da Beira
    Colaboração de João Pereira - Chefe de Cozinha

    Ingredientes:

    Um cabrito pequeno ;
    15 dentes de alho ;
    1 colher (sopa) de pimenta ;
    1 colher (sopa) colorau ;
    5 colheres (sopa) de banha ;
    3 dl de vinho branco ;
    Sal.
    Confecção:

    Limpe bem o cabrito.
    Faça uma pasta de tempero com a banha, o colorau, os dentes de alho picados, a pimenta e o sal.
    Barre o cabrito por dentro e por fora com a pasta de tempero.
    Leve ao forno em assadeira de barro, se possível coloque a carne sobre uma grade feita com paus de loureiro (usados nas espetadas).
    Enquanto assar vá regando com o vinho.
    Sirva acompanhado de batatas assadas e esparregado

    do Livro: Festas e Comeres do Povo Português
    Editorial Verbo


    ou desta maneira:


    Ingredientes:

    1 cabrito
    10 ml de vinagre
    150 g de toucinho gordo
    100 g de banha
    6 dentes de alho
    sal
    1 malagueta
    1 cebola
    10 ml de azeite
    pimenta
    salsa
    vinho branco ou tinto
    3 ovos cozidos



    Confecção:

    Quando se mata o cabrito, apara-se o sangue para um recipiente que contém algum sal e o vinagre, mexendo até arrefecer para não coalhar.
    Se o cabrito se destinar a assar sem ser estonado, esfola-se. Para estonar escalda-se com água a ferver e pela-se (como se faz aos leitões), raspando-o com uma faca e um pano grosso. Esta operação faz-se normalmente por fases, isto é, mergulham-se as pernas e pelam-se; depois as costas e por aí adiante, até o cabrito estar como se fosse um leitão pronto a assar. Depois se abre o cabrito pela barriga, esvazia-se e lava-se muito bem, sem esquecer a boca e o nariz, onde por vezes se alojam insetos.
    A fressura (fígado, rins, coração e bofes) põe-se numa tigela. Cortam-se as pontas das patinhas e do rabo.
    Numa tigela, misturam-se o toucinho passado pela máquina, a banha, os alhos pisados, sal e malagueta. Com parte desta mistura, esfrega-se o cabrito por dentro. Entretanto, prepara-se o recheio: Corta-se toda a fressura em bocadinhos pequenos. À parte fazem-se um refogado com a cebola finamente picada, o azeite e a fressura e tempera-se com sal, pimenta (ou malagueta), salsa picada e vinho branco ou tinto. Quando este preparado estiver bem apurado, se junta o sangue e deixa-se ferver um pouco, mexendo. O preparado fica com aspecto de cabidela.
    Retífica o tempero incluindo o vinagre, que pode não ter sido o suficiente. Fora do lume, juntam-se os ovos cortados em rodelas.
    Recheia-se o cabrito e cose-se a abertura com agulha e linha. Esfrega-se agora o cabrito abundantemente com a mistura das gorduras.
    Coloca-se num tabuleiro e leva-se a assar em forno bem quente, virando-o, de modo a ficar tostado por igual. Este cuidado é sobretudo necessário se o cabrito for estonado.
    Come-se frio ou quente. Quando acompanhado com arroz ou, quando frio, com batatas fritas.

    É só escolher... Agora é boa altura!

    Abraço

    FERNANDO CARVALHO

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