sábado, 13 de dezembro de 2008

JANTAR 30 de JANEIRO!




Parece distante! Não é?

Ora aqui vai a sugestão para o jantar, patrocinada pelo nosso "Tertuliano" Fernando Carvalho:

(Agora é só dizerem como preferem! Espero que este tema desperte o interesse para uma colaboração mais activa da parte de todos nós!)

Cabrito Estonado da Beira
Colaboração de João Pereira - Chefe de Cozinha

Ingredientes:

Um cabrito pequeno ;
15 dentes de alho ;
1 colher (sopa) de pimenta ;
1 colher (sopa) colorau ;
5 colheres (sopa) de banha ;
3 dl de vinho branco ;
Sal.
Confecção:

Limpe bem o cabrito.
Faça uma pasta de tempero com a banha, o colorau, os dentes de alho picados, a pimenta e o sal.
Barre o cabrito por dentro e por fora com a pasta de tempero.
Leve ao forno em assadeira de barro, se possível coloque a carne sobre uma grade feita com paus de loureiro (usados nas espetadas).
Enquanto assar vá regando com o vinho.
Sirva acompanhado de batatas assadas e esparregado

do Livro: Festas e Comeres do Povo Português
Editorial Verbo


ou desta maneira:


Ingredientes:

1 cabrito
10 ml de vinagre
150 g de toucinho gordo
100 g de banha
6 dentes de alho
sal
1 malagueta
1 cebola
10 ml de azeite
pimenta
salsa
vinho branco ou tinto
3 ovos cozidos



Confecção:

Quando se mata o cabrito, apara-se o sangue para um recipiente que contém algum sal e o vinagre, mexendo até arrefecer para não coalhar.
Se o cabrito se destinar a assar sem ser estonado, esfola-se. Para estonar escalda-se com água a ferver e pela-se (como se faz aos leitões), raspando-o com uma faca e um pano grosso. Esta operação faz-se normalmente por fases, isto é, mergulham-se as pernas e pelam-se; depois as costas e por aí adiante, até o cabrito estar como se fosse um leitão pronto a assar. Depois se abre o cabrito pela barriga, esvazia-se e lava-se muito bem, sem esquecer a boca e o nariz, onde por vezes se alojam insetos.
A fressura (fígado, rins, coração e bofes) põe-se numa tigela. Cortam-se as pontas das patinhas e do rabo.
Numa tigela, misturam-se o toucinho passado pela máquina, a banha, os alhos pisados, sal e malagueta. Com parte desta mistura, esfrega-se o cabrito por dentro. Entretanto, prepara-se o recheio: Corta-se toda a fressura em bocadinhos pequenos. À parte fazem-se um refogado com a cebola finamente picada, o azeite e a fressura e tempera-se com sal, pimenta (ou malagueta), salsa picada e vinho branco ou tinto. Quando este preparado estiver bem apurado, se junta o sangue e deixa-se ferver um pouco, mexendo. O preparado fica com aspecto de cabidela.
Retífica o tempero incluindo o vinagre, que pode não ter sido o suficiente. Fora do lume, juntam-se os ovos cortados em rodelas.
Recheia-se o cabrito e cose-se a abertura com agulha e linha. Esfrega-se agora o cabrito abundantemente com a mistura das gorduras.
Coloca-se num tabuleiro e leva-se a assar em forno bem quente, virando-o, de modo a ficar tostado por igual. Este cuidado é sobretudo necessário se o cabrito for estonado.
Come-se frio ou quente. Quando acompanhado com arroz ou, quando frio, com batatas fritas.

É só escolher... Agora é boa altura!

Abraço

FERNANDO CARVALHO
13 Dez 2008

ps. Como vêem, tudo está a ser preparado ao detalhe!

3 comentários:

  1. O 1, o 2?
    Venha é daí?
    Fernando já nos podes levantar o véu sobre o local onde pode decorrer o petisco?

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  2. Caro amigo:

    Achei interessantes as recordações da Festa de S. Nicolau, que despertaram a minha curiosidade por terem sido vividas em épocas diferentes da que frequentei o Seminário. Os protagonistas mudaram, mas os aspectos fundamentais permaneceram e o espírito manteve-se com toda a fidelidade, ou seja recompensar os "bons" e castigar os "maus".

    Quanto ao JANTAR de JANEIRO de 2009, está na altura de se começar a referir a data correcta, OU SEJA 30 de Janeiro/2009 (6ª Feira) às ______ horas.
    Sobre a ementa parece estar a haver consenso e vontade de trincar o CABRITO ASSADO no Forno, confeccionado à "moda da Beira".
    O que é preciso é o pessoal ir "aguçando o apetite" e a ideia de comparecer...

    Cordiais saudações verbitas,

    António C. Pinto

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  3. meus caros,

    Opção 1:
    Cofeccionado cá: Curral dos Caprinos ou outras alternativas ainda em estudo!
    Opção 2:
    Confeccionado em Oleiros e vindo na "carreira" no prório dia: Casa da Comarca da Sertã ou nas instalações do SVD (se for possível, seria uma boa opção. o que acham? a quem tem que se pedir?)

    Aguardo v/ comentários!!!

    Abraço,

    Fernando Carvalho

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