José JESUS-AMARO, svd
Foram
chegando... a medo... devagar... olhares e cumprimentos mais ou menos efusivos...
conforme as caras eram mais ou menos familiares (conhecidas). Mas chegaram! E
muitos! E bons... desmentimos o ditado de que a qualidade é inimiga da quantidade...
como se houvesse qualidade sem quantidade... e também não acredito que haja
alguma quantidade sem nenhuma qualidade... acredito que no meio do tanto o
difícil é encontrar o pouco ou o poucochinho. Mas anda por lá...
Dizer que
gostei... é pouco. Senti uma enorme alegria e um raminho de emoção durante a
eucaristia! Ressuscitámos um pedacinho da alma de outros tempos... e isso não
só sabe bem, no momento, como nos transporta para os tempos que já lá vão e não
vão voltar é certo, mas que sabe sempre bem recuperar na memória dos afetos.
Pelo prazer do
que fomos e do que somos e porque não há pessoa sem memória nem povo sem
história. E no dia 29 de outubro nós fomos um povo! Sabemos que a memória e a
história se entrelaçam na vida de todos nós. Sabemos que ambas se cruzam e se
tecem com os fios finos e brilhantes das cumplicidades, do companheirismo, da
solidariedade, do lazer, e dos caminhos trilhados por tempos mais ou menos
longos da partilha fraterna do pão e do murro e agora solidamente amarrados com
o cimento dourado da amizade... a palavra mais bela que alguém já declinou e a
mais desafiadora em qualquer vida pobre, rica ou remediada.
No sábado colocámos
mais uns tijolos e alguma argamassa no edifício da gratidão que temos para com
a instituição que nos ajudou a ser o que somos. É certo que os ingratos têm
memória curta... mas nós felizmente não pertencemos a esse clube e
manifestámo-lo no dia 29 com clareza. Estamos gratos à SVD. A nossa gratidão
para com ela será eterna, como eternos são os abraços do nosso contentamento e
o prazer que experimentamos, quando as vidas nos deixam cruzar uns com os
outros, como aconteceu no sábado. Aliás, nós fizemos que acontecesse... que se fizesse memória futura. JJ-A.
Apesar de, por imperativos pessoais, não ter podido estar presente no dia 29, sinto-me parte integrante deste "povo". São também estes momentos que nos vão alimentando as nossas memórias e a nossa pertença à SVD. Agradeço a todos os que têm publicado textos e imagens que nos transmitem o que foi este econtro. Confesso que me sinto muito invejoso dos que estiveram presentes(apesar da inveja ser um dos pecados capitais - peço, desde já, perdão).
ResponderEliminarUm abraço a todos
António Rui Barata