Tenho seguido com imensa atenção os textos que têm sido escritos.Sabe muito bem ir sabendo notícias de antigos colegas que há muito não vemos e, ao mesmo tempo, relembrar episódios da nossa vida que, de uma ou outra forma, nos marcaram e fizeram parte da nossa formação. Já alguns falaram de teatros, mas não posso deixar de recordar algumas peças que jamais esquecerei: Os meus pais pecaram (de que já falou o Ir. José Amaro), A Bandeira Roubada, Assasínio na Catedral (Lembras-te Xico Barroso?), O Lugre (do Bernardo Santareno), O Auto da Compadecida (grandes desempenhos do Pe. António Lopes e do Ismael, entre outros...), Arauto do Amor (Este já em Fátima, sobre a vida de S. Francisco de Assis - em que o Nicolau era o "big" protagonista), os Escravos (já em Guimarães), et. et. etc.
No entanto, hoje queria aqui recordar o maestro Rosa Soares (Lembram-se?). Foi ele que nos ensinou música durante anos. Infelizmente eu, que passei por todos os instrumentos, acabei por apenas "arranhar" umas notas no bandolim (cheguei a tocar na orquestra!!!...). Para além das "batutas" que nos partia nos dedos e na cabeça, enchia-nos de cromos da bola. Tinha um estilo muito peculiar, mas era um homem bom, que hoje aqui relembro com muito carinho.
Espero que nos encontremos no próximo dia 30. Até lá.
Maestro Rosa Soares!
ResponderEliminarTemos que lhe dar um espaço especial neste blog... bem o merece, pelo que aprendemos, pelo exemplo, pela persistência, pelo amor à música, pelo Homem.
Bem pensado Tó Rui!
Tó Rui fico-te grato pela publicidade que me estás a dar. É bom saber que ficá-mos na memória de alguns colega. Na tua pelo teatro, na do Vitor pela música. Do Assassínio na Catedral não me esqueço porque fui o protagonista, mas principalmente pela representação no encontro com os pais em que os deixei rastos em enorme choradeira.
ResponderEliminarIsto faz-me lembrar um proto-projecto que tenho com o Casimiro Barata, que irá seguramente ao jantar, e com umas colegas muito boas, para daqui a uns anos. Um grupo itenerante de teatro e música num aotocarro, se te quiseres candidatar...
F. Barroso
E quão grato e doloroso foi para mim, pai "Pietro di Bernardone", alíás amigo Tó Rui!
ResponderEliminarO pe. Manuel Soares, nosso prefeito nesse biénio de 1977/79 (complementar), iniciou-nos na lide de "O Arauto do Amor" ainda no 6º ano, empreendimento que teve de adiar para o ano seguinte, tais as dificuldades que entretanto surgiram. E a menor de todas, quase despercebida da generalidade dos intervenientes, não foi a crise existencial (!) que o papel de Francisco em mim suscitou: cada frase de interpelação que no texto se dirigia ao jovem de Assis, acertava em cheio nas minhas inquietações, dúvidas, medos, reservas, debilidades; cada hora de ensaio era para o "postulante" de 16 anos uma eternidade de angústia. Que, finalmente, após meses de árduo trabalho, entrecortado com o bom humor do Vitor Ramos, do saudoso Bino, do Zé Prazeres, de ti próprio e a amizade nascente do Zé Maria, se resolveu. Com sucesso, aliás, celebrado condignamente após a estreia com os víveres e muitas bebidas que deveriam resistir até ao pic-nic planeado para o dia seguinte...
Nicolau Marques
nice blog, I visit you again.. http://standarpenilaian.blogspot.com
ResponderEliminarTemos mais 2 comensais Fernando.
ResponderEliminarO Artur dos Santos e o José Miguel Teodoro. São irmãos e de S. Vicente da Beira. O Artur não gosta de Cabrito.
Um abraço e até 6.ª feira
F. Barroso
Caro F. Barroso,
ResponderEliminarSão bem vindos. E haverá alternativa para quem não goste de cabrito. Não há problema!
Abraço,
F Carvalho