Quem é Quem?

Zé Freire (José da Veiga Freire)


É um dos manos Freire que passou pelo seminário do Tortosendo, vindos do Fundão. Deviam ser frescos! O pai encaminhava-os (quase) todos para lá!

O Zé é um daqueles EX que não precisa de apresentações e é um grande atrevimento meu dedicar-lhe estas palavras. Mais do que uma apresentação são palavras sentidas.

Este "rapaz" tem tantos talentos, mas tantos talentos que eu tenho sérias dúvidas que algum deles seja de jeito, de modo a por aquele tom solene e afirmar: "este rapaz é um virtuoso da concertina"! De resto, até estou convencido que a maioria das vezes que toca na sanfona, aquilo já nem toca, as pessoas é que ouvem e até ficam contagiadas de alegria! Isto, para vos dar um exemplo de um talento!

O Zé tem outra coisa, que aprendi a reconhecer na sua acção, é persistente. Teimoso, teimoso... junta cacos velhos e diz que faz "outra arte" e as pessoas vão lá ver. E até lhe dão os parabéns. Claro, com aquela teimosia toda, diz logo que tem para lá mais cacos e que para o ano há mais obra!

De talentos, fico-me por aqui... cada vez que o encontro, arranja mais um e todos lhe conhecem outro que eu aqui não descreveria. É a teimosia dos talentos.

No meio disto tudo, ainda tem a Anita, os filhos, os netos, as frequentes viagens "para a família" que se encontra algo dispersa. Mas tudo, com alegria, serenidade (não sei como?) e muito amor. 

Há, às vezes, ainda tem tempo para (cultivar) a amizade que vai rareando. (Vêem como ele é teimoso!)

Isto tudo a propósito do video que vos quero apresentar sobre mais uma exposição onde o Zé Freire está presente no Algarve, Lagoa!



Pedra Pequena - Luís Cerejo



A apresentação do livro do Luís Cerejo foi um bom momento de amizade e cultura. Juntaram-se os novos amigos aos amigos mais antigos, para falar de um livro sobre a amizade.
Falou-se de livros, da cidade, dos problemas da vida, das alegrias e tristezas que fazem a vida dos homens. E leram-se trechos de Pedra Pequena, uma ideia que nasceu num concerto de Pablo Ibanez, em Almada.
Dias depois, no jantar dos antigos alunos da SVD a viver em Castelo Branco, o autor partilhou-o com mais amigos. E vai continuar…



O José Teodoro

Por: Francisco Barroso 
Esta história do nome de guerra, do Zé Teodoro, que eu ainda não conhecia, tocou-me a corda do sentimento, que por vicissitudes várias, anda geralmente adormecida nos mais profundos porões do nosso ser.
Primeiro que tudo, tenho que reconhecer, aqui entre nós, que tenho para com ele uma divida de gratidão, que pelos estudos esotéricos que fiz, me levaram a concluir que só ao fim da terceira reencarnação poderei considerar saldada, pese embora o facto de ele achar que não tem sobre mim qualquer crédito ou penhor.
Mas estas coisas são difíceis de ajuizar pela sua natureza intangível. Por fazerem parte do mundo imaterial dos sentimentos.
Esta divida, que eu tenho como válida, advém de um gesto que só pessoas com uma ética e convicções inabaláveis são capazes de realizar. Quando fui corrido da irmandade do Verbo Divino, por juízos de valor assentes em pressupostos que o Zé considerou inválidos, a sua solidariedade levou-o ao ponto de sair comigo como forma de contestação da decisão, quanto a mim, tornada irrevogável, já quanto a outros revogável.
Uma atitude destas, em plena juventude, só se explica por um inabalável sentido de justiça; ajuda a explicar o título que ele deu à crónica que regularmente publicava no jornal da caserna (Lux Verbi): quando as vontades férreas vencerem as injustiças, e mostra a sua coerência com os princípios por que se regia e continua a reger.
O Zé Teodoro sem ser um papa-hóstias (que na maioria dos casos acabam por se revelar simples fariseus) é um marco, na generalidade de invertebrados que nos dias de hoje compõem a nossa sociedade, rendida à mais pura das materialidades.
Por isso, em verdade, em verdade vos digo: o Zé é um referencial de dignidade e generosidade na relação com os seus semelhantes. Daí eu próprio o ter como padrão, para além de amigo há cerca de meio século. Um amigo verdadeiro…

Setembro de 2013.






António Ferraz de Moura

Por: Vitor Baptista

A propósito do Encontro Nacional da AAVD - 2013, lembrei-me da dar destaque a uma figura incontornável da AAVD nos últimos anos de associativismo dos ex alunos verbitas.

Conheci o Moura, de uma forma mais próxima, em Janeiro de 2010, em Oleiros, onde brindámos ao pequeno-almoço, com um nectar único do Moradal. Trocámos algumas palavras e sobretudo, gerou-se uma empatia entre nós que simplificou um relacionamento de amizade que tem vindo a desenvolver-se a a criar raízes. Um dos traços deste amigo é a sua franqueza, que lhe vem de uma generosidade e disponibilidade notáveis, da sua tenacidade e de uma capacidade de criar contextos, que lhe permitem ser verdadeiramente um agregador de todas as sensibilidades e iniciativas na órbita da AAVD. Lembrei-me de recuperar a conversa que mantivemos em Outubro de 2011 a propósito e que ilustra, na primeira pessoa, as palavras que aqui deixo:

Outubro de 2011 - O Encontro do Tortosendo foi um bom pretexto.  Porque estes movimentos, mais espontâneos, surgem sem o cunho da oficialidade do órgão que representa os Antigos Alunos de Verbo Divino - a AAVD, muitas vezes gera-se alguma controversia, por parte de quem neles participa, numa quase atitude de afronta ao órgão  oficial e por parte de quem neles vê uma tentativa de cisão, de rompimento com a instituição verbita, mais propriamente com o grupo "mais" organizado de alunos, onde todos se deviam rever!


Nestes minutos que o Ferraz de Moura, tão gentilmente nos cedeu, quisemos apenas clarificar algumas posições e tentar dar-lhes um enquadramento mais unificador, posicionando a AAVD nesta realidade, procurando entender como lida com estes encontros, tertúlias ou movimentos mais ou menos espontâneos. Serão estes "fenómenos" uma oportunidade? É o que vos convido a ouvir....

Clique na imagem para ver video

1 comentário:

  1. Caros Verbitas!
    Em verdade em verdade vos digo. O grande trauma do nosso amigo Francisco Barroso, é, e será até que a vida se lhe acabe, que seja daqui a muitos anos, o modo como foi expulso, sim expulso, por um fariseu da congregação.. E digo-vos mais... ele teria sido um o´timo, um digno representante da irmandade... mas em contrapartida, sentiríamos a sua falta noutras andanças..

    Força !

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