tag:blogger.com,1999:blog-4018964371824662769.post2798005551125368833..comments2023-03-19T10:54:41.998+00:00Comments on sabor da beira: NATAL NO JARMELOVitor B.http://www.blogger.com/profile/03939170385839397675noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-4018964371824662769.post-34540816534891844922010-12-30T17:45:36.877+00:002010-12-30T17:45:36.877+00:00É verdade, Agostinho. Tanto o meu pai como os meus...É verdade, Agostinho. Tanto o meu pai como os meus tios e avós conheciam bem o Jarmelo e as terras em volta, porque era para aí que íam serrar. Sou duma família de serradores tanto do lado da mãe (Deolinda) como do pai (Álvaro, falecido). Eram tempos de natais pobres, mas alegres... nem que fosse com a ajuda de um copito a mais. Aliás, o meu irmão mais velho, que se chama Arsénio, recebeu este nome devido a um patrão que o meu pai teve em Gagos (terra do cardeal) que também se chamava Arsénio e era uma excelente pessoa. Jarmelo, Outeiro de São Miguel, Gagos, Rapoula do Coa, Ruvina, Sabugal, Soito, Alfaiates, Cerdeira, Bismula, Nave, Vila Boa, Pousade, Adão, Pínzio, e tantos outros... foram nomes muito familiares à minha infância. Nesse tempo não havia motos-serra como agora... Tempos difíceis! é certo. Mas nem por isso menos bons do que os de agora. Que são mais ricos, mas menos humanos e solidários.jose amaronoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018964371824662769.post-5560738332970833342010-12-28T11:05:17.499+00:002010-12-28T11:05:17.499+00:00Eu tentei colocr um post sobre o post do Amaro... ...Eu tentei colocr um post sobre o post do Amaro... a ver se este entra.<br />O pai do Amaro conhecia as terras do Jarmelo, pois do "Violero" iam os homens pró Jarmelo a serrar madeira, homens valentes, embora n~ºao muito altos.<br />O meu pai lembrava-se deles e contava-me onde dormiam, e os pinhais onde passavam dias e dias a serrar.<br />Um abraço pra todos!!<br /><br />Ag da silvaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018964371824662769.post-39802627814510064662010-12-28T09:41:10.437+00:002010-12-28T09:41:10.437+00:00Agostinho, gostei!
O madeiro também me fazia confu...Agostinho, gostei!<br />O madeiro também me fazia confusão. Mas como o Natal da minha aldeia (Bogas) era mais pobrezinho... sim, não tinha aquelas mesas tão cheias, aquela pompa e importância...talvez fosse diferente. Não tinhamos madeiro nem fogo. Nós iamos às cepas para a fogueira do Natal! Às cepas dos pinheiros que o vento arrancava nos dias de mais vento e que faziam boa fogueira porque tinham resina.<br />O Natal da minha aldeia era diferente, não era como vinha nos livros, mas tinha mais poesia!<br />Um abraço, Agostinho e Bom Ano Novo para ti e para os que te são queridos.<br />Ismaelismael reisnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4018964371824662769.post-50324173337802410222010-12-20T08:35:24.172+00:002010-12-20T08:35:24.172+00:00Gostei de ler! Implícito, poderia estar um desafio...Gostei de ler! Implícito, poderia estar um desafio a outros para que nos contassem como era o Natal nas suas terras. Na minha era e é de madeiros (ir aos madeiros). Naturalmente, pois a matéria prima em maior abundância era o pinheiro bravo (agora, provavelmente, já é a esteva e a giesta... pois, o pinheiro, o fogo levou). Não havia carvalhos... nem cêpos! Também não havia menino pobre, mas pobrezinho.<br />Um abraço, Agostinho! Para ti, a tua amada e o rebento. Jj-aJosé Amaronoreply@blogger.com